quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Carnaval no Rio


E fomos para o Rio no carnaval. Faz alguns anos que já não participávamos da festa devidamente, esquecendo da vida em alguma praia do litoral de SP. Neste ano, bateu o espírito antropológico de visitação e desoberta do que o Brasil vive nestes dias... unimos o útil ao agradável e fomos para lá.
E no Rio a cidade ferve. E não é só na Marquês, que aliás, fomos passar perto só no último dia...
Para usar o jargão mais óbvio possível, a cidade se "enche de alegria". Literalmente. Já no primeiro dia, quando mal havíamos chegado na cidade, já deixamos a mala e seguimos para o tradicional "Bloco da Bola Preta", no centro da cidade.
Já no metrô, a multidão, diferente de um dia normal de trabalho. Colorida, barulhenta, fantasiada e alegre em plena manhã de sábado. Disposta para o começo da festa. O ponto final era o mesmo (Cinelândia). Fantástico a multidão se aglomerando em meio a prédios tão bonitos no centro do Rio (Teatro, Câmara Municipal, Biblioteca Nacional).

Há blocos por todos os cantos da cidade o tempo todo, por todos os dias do carnaval e antes e depois deles também.
Este aí de cima com o bonecão é o "Bloco da Ansiedade" que toca frevo e sai do Largo do Machado. Adoramos os blocos muito pela sua diversidade, a alegria das pessoas nas ruas, a quebra de regras sociais por alguns momentos do ano, idades variadas e, principalmente, pela diversão gratuita proporcionada a qualquer um que quisesse participar.
Vimos ainda a "Banda de Ipanema" e o "Simpatia", blocos tradicionais do Rio. O primeiro já tinha visto um filme muito divertido sobre o bloco, o segundo era novidade. É verdade que perdemos a saída dos dois, mas sentimos o clima e o aglomerado que fazem neste bairro da cidade.
Descobrimos o Rio com os moradores da cidade (o primo da Clau e sua namorada). Descobri e redescobri coisas sobre a cidade. Como nesta foto, em que a Clau está em frente ao prédio na Rua Nascimento Silva 107, em Ipanema, onde Tom Jobim morou.

Ela viu a rua, foi tentando lembrar a música com o nome da rua, descobrimos que estávamos em frente o prédio.

Este e em outros tantos casos mostram como o Rio é uma cidade "sonora". Seus bairros, avenidas, ruas, lugares e praias estão registrados em músicas, poemas, novelas e filmes. Passear pela cidade é um desafio à memória do turista, que vai reconhecendo nomes e estórias.

Pra fechar, um vídeo feito no último dia de carnaval em Santa Teresa, bairro antigo e charmoso do Rio. Comemos feijoada. Ouvimos Jorge Ben Jor e outros sambas. Atuando, Clau, Rosane, Pedro e eu.



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sábado, fevereiro 10, 2007

Momento Postsecret III


I love to find out the original prices of the things I buy on sale.
(Eu adoro descobrir os preços originais das coisas que eu compro em promoção)

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O ovo





Eu queria ser um ovo desses. Afinal, cheguei numa fase da vida em que preciso ser respeitado. Ando tolerando pouco atitudes de "folga" intensa sobre minha pessoa. E não é que eu esteja ficando velho, é uma questão de legitimidade pessoal, entende?


Sei que não vou sair por aí brigando com as pessoas e exigindo respeito. Mas está na constituição natural... afinal, ser bem tratado faz bem. Isso requer também uma certa mudança de atitude. Comportamento exemplar que reflete essa "presença" que o ovo de João Cabral parece provocar na sala. Mas vendo um vídeo famoso no Youtube ontem, chamado "Filtro Solar", vi, entre algumas coisas piegas, um conselho para justamente não tolerar atitudes faltantes com a sua pessoa. Bondade demais dá gastrite.

Um grande orador? Um grande acadêmico? Um grande idealizador das causas nobres?

Nada disso, talvez .... o mesmo vídeo dizia que as pessoas mais interessantes que o locutor havia conhecido não sabiam o que queriam da vida aos 40 anos...


Foi um amigo meu que disse é importante estabelecermos um limite na vida com relação até onde conseguimos chegar e nos satisfazer com isso. Pra mim ainda é difícil, estou querendo sempre mais, mas sei que isso não faz bem... traz essa sensação de "falta" constante.

Mas aí virá uma mulher linda que eu amo muito e vai dizer que isso é próprio da constituição humana. Pois é, o fato é que a fala do limite do meu amigo fez algum sentido ... é uma maneira interessane de ser mais feliz. E o que vier além disso é lucro.

Descobri que a maturidade me traz mais amor próprio.